Deixe a criança ser criança, brincar na rua, andar de bicicleta, pintar paredes, brincar de amarelinha, pular corda, brincar de bolha de sabão, casinha, brigar com o amiguinho e dez segundos depois voltarem a ser melhores amigos.
Deixe que ela aproveite a parte mais divertida da vida, a parte mais doce, mais inocente, aquela que irá nos marcar para a vida inteira. Aquela que eu tanto sinto falta. Aquela que A dos meus filhos dificilmente será como a minha: a infância.
Deixe que ela aproveite a parte mais divertida da vida, a parte mais doce, mais inocente, aquela que irá nos marcar para a vida inteira. Aquela que eu tanto sinto falta. Aquela que A dos meus filhos dificilmente será como a minha: a infância.
Não as force a virarem adultos precocemente, dêem sim a elas tarefas, mas só aquelas que crianças podem fazer. Elas terão muito tempo para ver que crescer dói, não ter o aconchego, carinho e atenção dos pais dói, aquilo tudo que crianças têm.
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Crianças precisam sentir a água da chuva no rosto, poças de barro nos pés. Precisam poder fantasiar mundos de dinossauros, príncipes e castelos. Ah se eu soubesse que essa parte deixaria tanta saudade, não teria fantasiado tanto meu crescimento, a infância foi uma das melhores partes da minha vida. Dormir sem hora para acordar, brincar sem ter pressa para parar.
Se as crianças soubessem que não é legal crescer, brincariam muito mais do que costumam brincar. Que saudade do esconde esconde no fim da tarde, criar represas no rio e esperar a correnteza levar tudo embora. Os pais tinham mais tempo, não viviam correndo para lá e para cá com uma pressa infindável. Não tinha essa de já vai, agora não posso, hoje não.
Autoria de: Jaqueline Bernardo Costa
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