Algumas
mães têm dúvidas sobre como e quando iniciar a introdução complementar dos seus
filhos escrevo nossa colunista, a Nutricionista Janaina Ramos de Brito (CRN 19589) fez esse post com a intenção de sanar algumas dessas dúvidas, vamos
lá!
A
alimentação saudável de crianças e bebês deve contemplar alguns pontos básicos:
- Acessibilidade física e financeira; ao contrário do que se pensa a alimentação saudável não é cara, se baseia em alimentos in natura e produzidos regionalmente, a alimentação das crianças deve ser composta por alimentos básicos e devem ser evitados alimentos processados.
- Sabor; a família deve resgatar o sabor como um atributo para a promoção da alimentação saudável;
- Variedade; o consumo de vários alimentos fornece diferentes nutrientes necessários evitando a monotonia alimentar, as crianças devem ser expostas a diferentes alimentos, para uma maior aceitação;
- Cor; sabe-se que quanto mais colorida é a alimentação, mais rica é em termos de vitaminas e minerais, agrada aos sentidos e estimula o consumo de alimentos saudáveis, como frutas, legumes, verduras, grãos e tubérculos.
- Harmonia; se refere especificamente a garantia do equilíbrio em quantidade e qualidade dos alimentos consumidos em todas as fases da vida;
- Segurança sanitária; os alimentos devem ser seguros para o consumo, não devem apresentar contaminantes de natureza biológica, física ou química ou outros perigos que comprometam a saúde do individuo, as crianças são vulneráveis e constituem um grupo de risco para a ocorrência de doenças em função da falta de segurança sanitária.
Quando começar a
introdução e com que frequência?
A
introdução dos alimentos deve se iniciar após os 6 meses da criança. No sexto mês de vida o grau de tolerância gastrointestinal e capacidade de absorção de nutrientes atingem um nível
satisfatório, a criança vai se adaptando física e fisiologicamente a uma
alimentação mais variada quanto a consistência e e textura.
Entre
os seis aos 12 meses de vida, a criança necessita se adaptar aos novos
alimentos, texturas, sabores e consistência muito diferentes do leite materno.
Durante essa fase não é preciso se preocupar com a quantidade de comida
ingerida, o mais importante é proporcionar introdução lenta e gradual aos novos
alimentos. é importante que se dê liberdade para que ela explore o ambiente e
tudo que a cerca, inclusive os alimentos, permitindo que tome iniciativas.
Assim,
a promoção da alimentação saudável, de modo geral deve prever ações que ajudem
a formação de hábitos saudáveis desde a infância, com a introdução de
alimentação complementar em tempo oportuno e de qualidade respeitando as
identidades culturais e alimentar de diversas regiões.
Fonte:
saúde da criança: nutrição infantil , caderno de atenção básica, nº23,
brasília-df, 2009.
A
gente sabe que na teoria algumas coisas funcionam bem melhor do que na prática,
mas não custa tentar mudar alguns hábitos desde cedo pelo bem estar e saúde de
quem amamos , a nutrição e uma alimentação saudável andam juntam desde os
primeiros anos de vida de todo ser humano.
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nosso trabalho levando informação de qualidade para as mamães e papais.
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